GRUPO INFORMATIVO; LITERÁRIO & ARTÍSTICO (COMUNICAÇÃO e DIVULGAÇÃO)

quinta-feira, 8 de junho de 2017

JOÃO LUÍS DIAS


JOÃO LUÍS DIAS
POETA / ESCRITOR
(TERRAS de BOURO - PORTUGAL)

Sobre o Autor:
João Luís Dias é natural e residente em Terras de Bouro.

Vocacionado para a escrita, João Luís Dias, tem obra vasta publicada, em Portugal e no Brasil. Tem colaborações diversas em órgãos de comunicação social de expansão local e nacional, com assinatura de crónicas literárias. Fundou e preside à CALIDUM - Clube de Autores Minhoto/Galaicos (associação cultural com editora incorporado) que já patrocinou e editou mais de 30 obras de novos autores de Portugal e Galiza (Espanha). Foi homenageado em 1999 pelo Secretário de Estado da Administração Local, pelo seu envolvimento em prol da cultura e arrecadou o prémio literário de 2012 promovido pela Fundação "Amatur". É funcionário do Instituto dos Registos e Notariado, IP e aluno da licenciatura em Relações Internacionais, na Universidade do Minho.


PALAVRAS

São silêncios, são ruídos
são gritos em solidão
são início, são partida
são caminhos percorridos
horizontes… multidão.
São saberes que se eternizam
d'outras palavras ditadas
são cachos de uva, são vinho
são água que suavizam
sementes ao sol plantadas.
Palavras são as que sei
as que me elevam, que doem.
Palavras são as que quero
as que invento, que encontrei
que me ensinam, me constroem...
Palavras…
são frutos, conhecimento
são razão, se conseguidas
bem tratadas, respeitadas
são mesa de alimento…
(Por: João Luís Dias)


A MENINA QUE GOSTAVA DE TERCETOS (Conto)

Dum poema com um só verso não gostava, achava-o pequenino demais. Entendia que com uma linha de palavras, pouco se poderá dizer, para que se ache um poema. Uma frase duma linha com palavras bonitas, bem construída, poderosa na mensagem, pode ter muito valor, mas uma linha de palavras para poema é pouco. Muito pouco.
Dum poema com dois versos, continuava a não apreciar. Claro, sabe que se pode dizer mais com duas linhas de palavras do que com uma só. Duas linhas sempre são dobro de versos, mas mesmo com o dobro de palavras e de versos, ainda não será suficiente para escrever um poema cheio de esplendor.
Dum poema com três versos - um terceto - adorava. Aqui sim, com três linhas de palavras já se consegue fazer um poema maravilhoso e dizer nele tudo de grandioso que as palavras podem transmitir. Com três versos pode, num deles, descrever-se o nascer dum dia bonito de verão, no outro, pode mostrar-se como foi magnífico esse dia e no terceiro verso, pode falar-se da saudade que este dia ao anoitecer, e quase a tornar-se noutro dia, já nos deixou. Sabe bem que as três linhas de versos, tal como as três sílabas da palavra sau-da-de, ou as três letras da palavra m-ã-e, são bastantes para se fazer o melhor e maior poema do mundo.
Para menina que gostava de tercetos, havia ainda um outro motivo, mas este não justificava só por si o seu gosto por poemas com apenas três versos: era um pouquinho preguiçosa para ler poemas com muitos versos. Mas sabe bem que se três sílabas, ou três letras, servem para grandes palavras, um terceto serve e é suficiente para um grande poema.
(Por: João Luís Dias)

Livros Editados:
Publicações desde 1988: “Ecos dum Silêncio”,  “Sonho em Hora de Ponta”,  “Antes que o Tinteiro Entorne”,  "Um Poema, Uma Flor",  "Coração de Algodão" e "Olhares In Versos" (edições em Portugal e no Brasil).

quarta-feira, 7 de junho de 2017

GUILHERME GLÓRIA


GUILHERME GLÓRIA
POETA / ESCRITOR
(GUIMARÃES - PORTUGAL)


Crónica do Autor:
"Boa Noite, meu lusitano (a)
Sou um autor vimaranense e estou apresentar o meu projeto literário, estou ainda em fase inicial da minha carreira profissional sobre a literatura, por isso conto com o vosso apoio sobre a cultura e literatura vimaranense. Conto convosco para ajudar a construir o meu sonho, ser lido e reconhecido na literatura. Não ignore a minha pequena apresentação, apenas ser alguns minutos da sua vida, além de estar ajudar a construir o meu sonho. Segue uma pequena apresentação sobre a minha obra literária, Culminar, uma adaptação do V Império ao universo do futebol.
Uma viagem, por 15 caravelas, ao longo do oceano pelas leituras e recordação artistica sobre a nossa conquista, como campeões europeus. Quem quiser navegar, pelas leituras e ficar com esta recordação artistica; Um quadro na sala de estar. Fica sempre bem como campeões. Camões cantou aos heróis navegadores; Glória cantou aos heróis jogadores. Uma narração lírica escrita para 11 milhões de portugueses. Num acto isolado, inspirado pela narração do V Império do Fernando Pessoa, homenageei os bavos lusitanos que pisaram os relvados de França; A obra lírica, foi escrita durante o evento do campeonato, europeu 2016, é a minha voz isolada como autor, respeitando o meu mestre, Fernando Pessoa, que vos quer chegar a vossa casa.
Por cada leitura de poesia, recorda-se, pela minha voz de poeta, todos os adversários e adversidades que tivemos de ultrapassar, para conseguir finalmente dar o remate da história do europeu, pelos pés de Eder. Lembra-se do Golo de Eder? Deixe-me recordar.
Ofereço a narração poética do golo mais importante da nossa história como lusitanos: 
"Éder"
(Por: Guilherme Glória Edição "CULMINAR" (2016))

Libros Editados:

SÉRGIO ASTORGA



SÉRGIO ASTORGA
PINTURA / ILUSTRAÇÃO / POESIA / ESCRITOR
(Atzcapotzalco - MÉXICO)

Crónica do Autor
Fraqueza ao invés de Antojo; a pedido em vez de convicção e como uma alma que leva tempo, eu escrevo estas notas biográficas de nostalgia por melhores experiências.
Eu sou de México, sua cidade, e graças a Tezontle primeira stone- como o vermelho começou a ressoar entre os olhos eo sino é ouvido pelos quatro pontos cardeais.
Como muitos outros, eu tive que deixar minhas leituras para entrar na UNAM para perseguir um grau em Comunicação Gráfica na Escola Nacional de Artes Plásticas (Antigua Academia de San Carlos).
I teve a coragem de transmitir desenho oficina de doze anos na UNAM.
A linha estava faltando a palavra e entrou na Faculdade de Artes e desastre gramatical, eu não sei conjugar o verbo assunto, eu sou um homem independente, ou seja, livre, se a arrogância não me cobrar a conta.
pintura ao vivo e qualquer que seja a sua vontade.
Desde 2004 eu me mudei para a cidade medieval de Porto, em Portugal. Voltei de Los Alamos, Novo México, nos Estados Unidos, com outros olhos sedentos.
(Por: Sérgio Astorga)

Sobre o Autor:
https://astorgaser.blogspot.pt/

Alguns dos Livros Editados - Ilustrações e Pinturas:



sexta-feira, 2 de junho de 2017

ARNALDO MACEDO

ARNALDO MACEDO
PINTURA / ILUSTRAÇÃO / POESIA
(VIZELA - GUIMARÃES)



Requiem ao silêncio 
O sol ébrio deita-se num profundo manto azul escuro. É então, num silêncio esmagador, que abrindo as cortinas ao meu pensamento, escrevo.
A pena da vida, num vai e vem de desejos e fantasias, sacia-se e devora o corpo de um tinteiro, que não é mais que uma maçã. 
Cerro as pálpebras. A adrenalina faz-me vibrar os músculos. A carne sensibiliza-se; ganha alimento, sinto um fogo a germinar. Deitada e despudorada, como uma amante, está a folha de pergaminho, rasgada pelo tempo. Uma gota de suor resinosa flui sem arreios numa construção geométrica do orgasmo... 
Apuro os meus sentidos. Lá fora o silêncio fortifica-se...

(©Por: Arnaldo Macedo)


Esboço de uma Memória
A janela de Marte abre a minha mente e, através da memória do pincel, surge-me a lembrança do teu rosto.
Nas minhas mãos, as unhas roídas projetam a ausência do murmúrio da tua voz.
Deixamos de estar fundidos na Maçã. Bebeste o veneno dos teus pensamentos e, em sufoco, abandonaste-me.

Eu tentei manter-me à tona neste tempo de cinzas.
Mas eu já não existo?
Agora o meu sangue é um barco à deriva no mar de ilhas abandonadas onde os peixes nadam imersos na escuridão…
Tudo teria sido diferente noutro tempo, noutro passado, noutro futuro.
Se eu ainda existisse...

(©Por: Arnaldo Macedo)

Livros Ilustrados:

MARIA JOSÉ FRAQUEZA


MARIA JOSÉ FRAQUEZA
POETISA e ESCRITORA 
(FUZETA, ALGARVE)

Sobre o Autor:
Maria José Fraqueza, natural da Fuseta, Algarve.
Docente aposentada do Ensino Secundário entre outras actividades sociais, culturais e literárias desde a: Poesia, Prosa, Teatro, Rádio, Organizadora e Coreógrafa de Marchas Populares... entre outros. Tem centenas de Prémios Nacionais e Internacionais. É fundadora de uma Casa Museu na Fuseta, com o espólio das suas relíquias sociais e culturais.

Vem Amor

Trago-te búzios marinhos
Do outro lado do mar
Dourados por minha mão
Vem amor
O búzio canta
Trazido nas marés de acalmia
Numa onda de embalar...
Vem amor...
Trazer-me conchas e estrelas do mar
Para enfeitar meus cabelos de sereia
Vem amor...
A maré está cheia
Há beijos na areia branca
E na preia-mar
Alguém os pode levar
E o búzio deixa de cantar
E as ondas já não param quietas
Vem amor...
Vem conter o Mar
(Por: Maria José Fraqueza)


Alguns dos Livros Editados:
-"Histórias da Minha Terra", - "Alcunhas e Apelidos", - "Murmúrios do Mar", -"Vendavais da Alma", -"Há Natal Dentro de Mim", -"Maresias Infinitas" -"Cânticos das Ondas", -"Maré de Trovas" -"Cantando o Mar" -"Sob as Margens do Gilão", -"Vogando no Espaço" -"Caminhos em Flor do Meu Senhor" ...  e mais vinte livros em prosa dos quais alguns são de Teatro.


GLÓRIA MARIA MARREIROS

GLÓRIA MARIA MARREIROS
POESIA / ESCRITORA
(PORTIMÃO - ALGARVE)

Sobre a Autora:
Maria da Glória Duarte Marreiros José, nasceu em Monchique, onde passou a infância e parte da sua juventude, radicada em Portimão. Filha do poeta Inácio Marreiros.
Licenciada em Filosofia e pós-graduada em Museologia Social.




FILHA DO DESTINO

Não tenho mãe. Sou filha do destino,
que me gerou, sozinho, a soluçar,
em noite, desprovida de luar
e débil dum sorriso do Divino.

Nunca fui embrião que, pequenino,
se sentisse num ventre a flutuar,
ou feto que bebesse o madrugar
dum abraço materno e cristalino.

Se o destino é meu pai, que fez de mim?
Deu-me a vida e não disse de onde vim.
E nunca saberei para onde vou...

A mãe, que nunca tive nem vou ter,
é, talvez, o meu grito de mulher,
sinal de que, também, não sei quem sou!...
(Por: Glória Marreiros - in (Emoções em Terra Doce)

Livros Editados:
- Em 1988 publicou o seu primeiro livro, "Rochedo de Solidão",
com Bibliografia que se estende pelas áreas da saúde, divulgação científica, história local, etnografia, conto e poesia, num total de uma dezena de títulos publicados entre os quais:
- "Dançar na Tempestade", - "Embalar a Mágoa", - "Silêncio do Riso", - "Terra de Ninguém", - "Colar de Pérolas", - " Emoções em Terra Doce", - " Bailados Secretos Em Noites de Luz", - "Gravidez e Maternidade", - "Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Séc. XX", - "Almirante Jorge Ramos Pereira Uma Vida - Um Exemplo", - "Abecedário a Rimar", Ilustração: Cecília Marreiros Marum (Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma) , - "A Saúde dos Seus Dentes - O sorriso da sua boca", de Eduardo Cortez das Neves e Glória Maria Marreiros", - "Numa Roda-Viva - Letras e Algarismos - Palavras e Números", Ilustração: Cecília Marreiros Marum, - "Vogais e Consoantes no Carnaval das Letrinhas", - "Algarvios pelo Coração – Algarvios por Nascimento", ...

ALICE TEIXEIRA


ALICE TEIXEIRA
POETISA / ESCRITORA
(PORTO - PORTUGAL)
















SENTIMENTOS

Quando me junto ao cais dos teus lábios
e o sentimento se solta do peito
o mar sereno reanima
sonhos distantes
nas marés
que acorda mansas.

E deixo me ficar assim... em ti
repousada nos divinos relâmpagos
que se soltam dos teus olhos
e navegam nos teus braços
das horas luminosas
entre o céu e o mar...
entre ti e mim
nosso amor.
(Por: Alice Teixeira)

Livros Editados:
"Tu e Eu" 
- Capas e Ilustração de Arnaldo Macedo